quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Meu adeus a Mary Travers



No ultimo dia 16 de setembro morreu Mary, do grupo folk Peter, Paul and Mary, vitima de leucemia.

Conheci o trabalho deles em uma rádio, nem lembro mais em que ano, mas posso dizer que é um dos poucos grupos/cantores que realmente me dá prazer ouvir. Gosto de praticamente todas as músicas, em especial Leaving on a jet plane.

Foram eles que "lançaram" Bob Dylan ao gravarem "Blowin in the wind" em 1963.

Se separaram em 1970 e voltaram a gravar juntos em 1978. De qualquer forma, podemos dizer que cultivaram um relacionamento profissional, e de amizade, durante praticamente meio século. E isso para mim é mais grandioso do que qualquer carreira bem sucedida. Vejam essas fotos.. Quantos de nós tem a chance de manter um convivio por tanto tempo?

Eu não sou o tipo de pessoa que dá algum tratamento especial quando um artista morre. Sem essa de dizer que o mundo ficou mais triste ou pior com tal perda. Acho que todas as mortes, até as anonimas, geram nos que ficam uma certa angustia e saudade. Mas para a Mary quero deixar registrado meu carinho e admiração pelo seu trabalho. Sua voz e interpretação realmente me encantaram, e continuam encantando.



Salvador



Este último final de semana estive em Salvador. É a segunda vez que vou a Bahia; em 1992 conheci Alcobaça e Abrolhos.
Como o tempo era curto, não deu para conhecer muita coisa desta cidade. Fiquei no Hotel Pestana Bahia, utilizando uma cortesia que ganhamos quanto estivemos em Natal, em março. O hotel é legal, quarto espaçoso, boa comida e funcionários simpáticos. Fizeram até checking aéreo online para nossa volta. Mas agora já aprendi que podemos fazer isso com até 2 dias de antecendencia, ou seja, eu poderia ter feito antes de viajar. Comentário especial para o garçom: " Vcs são paulistas?" Como ele adivinhou? Ninguem ali pede o cardápio com o sotaque que nós pedimos. E o taxista então? Não contente em colocar axé no rádio durante nossa corrida, ainda cantarolou e praticamente dançou ao voltante. Sorria, vc esta na Bahia.

Mas cá pra nós, para quem conhece (e ama) Ouro Preto como eu, Pelourinho não é lá grande coisa, né? Apenas algumas ruas com casarios não tão bem conservados como a cidade mineira (pelo menos a que eu estive a alguns anos atrás, não sei como Ouro Preto está hoje. Preciso voltar lá!), apenas uma igreja aberta a visitação e muito calor.
Mas a viagem valeu a pena. Conheci finalmente a cidade onde meu marido morou durante 18 meses. Ñão ficaremos com saudades.